Minha primeira vez na Bélgica: Bruxelas

Bruxelas, sempre foi um sonho conhecer. E esse sonho se realizou no dia 30 de dezembro de 2018. Decidimos ir para a Bélgica, pois tenho uma amiga que mora lá e, como o plano inicial eram apenas duas semanas na Holanda, não queria perder a oportunidade de vê-la.  E foi assim que começou a minha jornada de 2 dias em Bruxelas.

A primeira diferença que senti quando chegamos, foi a arquitetura. Eu nunca estive na França, mas só de olhar, já soube de onde as inspirações arquitetônicas vieram. Ao contrário de Amsterdam, em que os prédios são mais estreitos e coloridos, Bruxelas os tem como largos, unicolores e maiores. Além disso, há uma parte extremamente moderna, com prédios imensos e luxuosos, que é até um contraste esquisito quando passamos de uma parte mais antiga da cidade, para a mais nova. Mas como cada cidade tem o seu charme, Bruxelas me conquistou e vou contar um pouco das minhas impressões sobre a cidade.

Os pontos turisticos são lotados, como são. O Grande Place é simplesmente complicado para andar, respirar ou fazer qualquer coisa, porque é ali que se concentram os turistas do mundo todo. Não como negar que é maravilhoso olhar aqueles prédios cheios de história, luxuosos e com aquela arquitetura antiga. No entanto, não foi um lugar que deixou meus olhos brilhando, foi lindo, mas acredito que o aglomerado de gente tenha me feito ficar com menos vontade de ficar por mais tempo lá apreciando.
Também visitamos o Manneken Pis apelidado carinhosamente de Sr. Pee, é aquela famosa escultura do menino fazendo xixi. Eu já sabia que era é bem pequena a escultura, mas ainda assim fui ver e é.. bonita. Pelo menos eu tenho uma foto para comprovar que vi, rs. No primeiro dia não andamos muito, apenas vimos nossos amigos e depois jantamos, porque a nossa andança seria no dia seguinte.

No segundo dia, acordamos mais cedo e começamos a nossa andança pelas ruas de Bruxelas. Andamos muito até chegar no Parc du Cinquantenaire, mas valeu muito a pena. O arco do triunfo Les Arcades du Cinquantenaire foi erguido em 1905, substituindo uma versão temporária anterior da arcada por Gédéon Bordiau. As estruturas foram construídas em ferro, vidro e pedra, simbolizando o desempenho econômico e industrial da Bélgica. Os 30 hectares de parque está cheio de jardins pitorescos, lagoas e cachoeiras. Ele abrigou várias feiras, exposições e festivais, no início do século. Desde 1930 que o parque é voltado para o lazer. Também vimos o Palácio Real e novamente andamos pelo Grand Place, que estava um pouco menos lotado.
O que eu achei de Bruxelas? Muitas igrejas lindas, entramos em pelo menos 4 delas e todas tinham uma arquitetura muito incrível. Bruxelas foi uma cidade muito linda de se conhecer, apesar das pessoas "nativas" estarem sempre com a cara fechada, não foi algo que incomodou muito. O que eu mais tenho gostado da Europa, é que as pessoas realmente não estão nem ai com o que você está vestindo ou fazendo (sendo bem simplista nas minhas colocações) e, assim como Amsterdam, senti uma liberdade muito grande. A nossa noite de ano novo foi "celebrada" no hotel, mas antes saimos para jantar no Brussels Grill, um restaurante que ficava perto do nosso hotel, e a comida estava excelente, atendimento bom e os preços não foram tão salgados (se não pensarmos na conversão da moeda, rs).
O nosso hotel foi um japonês, Yadahoo e valeu muito a pena. É um pouco mais afastado dos pontos turisticos, mas perto dos acessos das estações de metrô. Adoramos o hotel, porque não foi caro e o quarto é grande, com uma ótima cama, tv a cabo e um banheiro grande também. Eu indico muito para quem pensar em se hospedar.

Em suma, Bruxelas é linda! Vale muito a pena andar e explorar a cidade e não se concentrar apenas no centro. Não vimos alguns pontos turisticos, porque priorizamos outros, mas para uma próxima visita, queremos conhecer mais alguns lugares. A comida é boa e se você está indo sozinho ou acompanhado, tem opções para ambas, é só pesquisar bem! Bruxelas, voltarei para você logo. 

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