Um papo sobre a minha auto estima

Por muito tempo eu me auto depreciei, não achei que era boa o suficiente e não me achei bonita o bastante para encher os olhos da pessoas. Por muito tempo, fiquei presa dentro de uma imagem que eu construi para mim mesma e isso me feriu de várias maneiras. No post de hoje, contarei um pouco da minha experiência em lutar contra a minha baixa auto estima.

Aos 23 anos e meio, me considero uma pessoa em transição. Muita coisa mudou na minha vida nos últimos anos, mas acredito que agora eu senti o impacto. Morar junto com outra pessoa, construir um relacionamento, trabalhar, cuidar da casa, tudo isso veio com a fase adulta. E no meio disso tudo, tem a transição da auto estima. Há 6 anos atrás, comecei a desenvolver ansiedade e tudo isso mexeu muito com o meu psicológico. Comecei a me auto depreciar e a me auto sabotar.

Mas como tentar recuperar todo o dano causado pela baixa auto estima? Eu comecei entendendo que cuidar de mim era o príncipal objetivo. Tanto em relação à aparência quanto a saúde mental e física. Comecei cuidar mais do meu rosto, da minha pele, comer de forma mais saudável e assistir a palestras, podcasts, vídeos no youtube que abordassem o tema. Se desconstruir também era necessário e foi assim que comecei a entender melhor como o processo deveria ser feito.

"Passei a maior parte da minha adolescência achando que eu era o problema"

Não é fácil.
Nunca é. No entanto, eu acredito muito na minha força interior em ultrapassar todos os obstáculos. A depressão é um monstrinho que fica te perseguindo, assim como a ansiedade. O primeiro passo foi entender que eu precisava de ajuda, fiz terapia, tomo remédios para a ansiedade e isso me ajudou muito. Uma coisa muito banal, mas muito eficiente, foi dar unfollow em várias blogueiras no instagram. Infelizmente ainda estamos dentro de uma sociedade em que estimula as mulheres a estarem dentro dos padrões e, mesmos aquelas, que assim como eu, performam feminilidade, são brancas e magras, acabam sendo atingidas por um ideal de corpo perfeito, lifestyle, que não existe, pelo menos não para todos.

Nunca sofri nenhum preconceito com a minha aparência, como disse, estou dentro dos padrões, sou branca, magra, tenho cabelo liso e performo feminilidade, e ainda assim, não conseguia me sentir bonita o suficiente ou inteligente o suficiente. E é ai que percebemos o quão doente é a nossa sociedade e o quanto nós mulheres sofremos com isso, com essa agressividade dos padrões perfeitos.

Em suma, o que a sociedade faz com as mulheres é cruel. A baixa auto estima atinge muitas, mas muitas mulheres, não somente as "fora dos padrões", mas todas em geral. Por isso, as dicas que eu tenho para dar (lembrando que não sou profissional), é cuidar mais de si mesma. E isso  inclui qualquer coisa que faça você se sentir bem.


Orgulho e Preconceito, by Jane Austen

Orgulho e Preconceito foi um dos primeiros livros que eu li na minha adolescência, há 10 anos atrás. A primeira vez que li, não foi uma experiência muito agradável, me lembro que não achei tudo isso que falavam sobre o livro. 10 anos depois, decidi reler a obra, devido a uma edição linda da Martin Claret, já adianto que a minha opinião do livro é bem diferente. 

Jane Austen inicia Orgulho e Preconceito com uma das mais célebres frases da literatura inglesa: "É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico deve precisar de uma esposa". O livro é o mais famoso da escritora e traz uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroina irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. Porém, muitos desses aspectos da trama conduzem os personagens ao auto-conhecimento e ao amor. O livro pode ser considerado a obra prima da escritora, que equilibra comédia com seriedade, observação meticulosa das atitudes humanas e sua ironia refinada

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O QUE EU VOU LER EM FEVEREIRO?


Olá pessoas! Mais um post novo aqui nesse blog. Em fevereiro, eu pretendo ler alguns livros em específico e, portanto, montei uma TBR (To bem read) para que seja como uma meta, um desafio para o respectivo mês. Quer saber quais foram os livros mencionados? Assista o vídeo!

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